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A C.C.H.Tripeira, CRL. desde a primeira hora que se empenhou com a sua presença e determinação na criação duma união de Cooperativas de Habitação, bem como da sua Federação. Assim, desempenhou um papel muito activo na implantação da Coohabinorte e mais tarde na fusão desta com a Chesnorte. Igualmente esteve presente por diversas vezes na direcção da Fenache. A C. C. H. Tripeira, CRL., através da sua direcção esteve sempre na vanguarda das iniciativas do Movimento Cooperativo Habitacional, nomeadamente de Agosto de 1978 a Maio de 1987, período em que José Manuel Penafort Campos presidiu aos diversos executivos. Com o prematuro desaparecimento de Penafort Campos e, dado que não existiam na altura dirigentes minimamente preparados, nem com formação cooperativa para dar continuidade ao trabalho até aí desenvolvido, a C.C. H.Tripeira, CRL., entrou numa fase extremamente difícil da sua vida, já que os problemas para resolução eram imensos, a liderança pouco convincente, o oportunismo e a enorme ingratidão de alguns pseudo cooperadores, levando a que a C.C. H.Tripeira, CRL. estivesse muito perto de se tornar ingovernável e à beira do próprio governo da altura ter estado em vias de intervir na sua gestão, a fim de tentar reaver os seus créditos, os quais como é sabido atingiram mais de três milhões de contos. Este clima de incerteza e instabilidade só veio a terminar com a destituição de todos os corpos sociais, na assembleia geral extraordinária, realizada em 10 de Março de 1989 e a eleição de novos corpos sociais, que se realizou em 8 de Abril de 1989, com a participação de largas centenas de cooperadores no acto eleitoral, tendo sido eleitos os membros seguintes : Mesa assembleia da geral Presidente: Rogério Alberto Valente Magro Vice-presidente: Ana Paula Custodinho Gonçalves Secretário: António Silva Lima Direcção Alcino Manuel R. Rodrigues Licínio Gilberto Ferreira Nunes Maria L. Kent-Smith A. Ribeiro Helder Henrique A. Monteiro José Carlos Angélico Maria Gonçalves F. Pereira Conselho fiscal Joaquim Ferreira Bento Manuel Moreira Gadelho Maria Arminda Neves Alves Álvaro Rosas Pereira Com a tomada de posse destes novos corpos sociais, clarificou-se toda a situação existente, iniciou-se um novo ciclo, introduzindo-se uma gestão em novos moldes, reduzindo-se significativamente os custos, com a dispensa dum número razoável de funcionários que não eram necessários, contratou-se um contabilista que iria organizar a contabilidade empreendimento a empreendimento e apurar todas as dívidas que existiam, que tal como era de prever, eram de montante bastante elevado. A tarefa que a direcção eleita encontrou não foi fácil, já que tinha de encontrar soluções no imediato, no intuito de liquidar dividas e fazer com que os cooperadores começassem a liquidar mensalmente valores compatíveis com os financiamentos e juros debitados pelo Instituto Nacional de Habitação. Nesta fase, conseguiu-se formalizar um acordo com o I.N.H., sobre a dívida existente e igualmente foi conseguido numa Assembleia Geral bastante tumultuosa, tendo sido necessário solicitar a intervenção da P.S.P. para manter a ordem, que mensalmente fossem liquidados pelos cooperantes os valores correspondentes aos financiamentos obtidos para cada empreendimento. Uma parte dos problemas da C.C.H.Tripeira, CRL. começou aqui a encontrar solução. O trajecto da C.C. H.Tripeira, CRL. é no nosso modesto entender um exemplo flagrante a ter em conta dentro do Movimento Cooperativo Habitacional, pois trata-se duma cooperativa que cresceu rapidamente sem nunca ter criado as estruturas indispensáveis para tal crescimento, caiu abruptamente e conseguiu erguer-se com dignidade, encontrando-se actualmente em plena actividade, sem dívidas e com um confortável património. Face ao seu historial neste quarto de século da sua existência, podemos afirmar sem receio e com alguma ponta de orgulho, que a C.C. H.Tripeira, CRL. é um exemplo digno de algum realce dentro do Movimento Cooperativo Habitacional. Com a demissão do presidente Licínio Nunes e restantes membros da Direcção, em 25/09/92 e, ainda com imensos problemas por resolver, nomeadamente acções judiciais e todas as dívidas por liquidar, foi eleita uma nova Direcção que iria encontrar soluções para resolver todas as acções judiciais e liquidar integralmente todas as dívidas existentes e ainda construir e rentabilizar o património actualmente existente. Fizeram parte destes Órgãos Sociais os membros seguintes : Mesa Assembleia Geral Presidente: Manuel Joaquim Castro Carvalho Fernandes Vice-Presidente: João Nascimento Marques Secretário: Ilídio Apolinário Sá Leite Brochado Direcção Rogério Alberto Valente Magro António Eduardo Moreira Alves Adriano Sousa Regado Manuel Francisco Pinto Moscoso Augusto Silva Costa Angelo Sousa Castro António Fernando Arando Correia Conselho Fiscal José Emanuel Marques Pinto Francisco Barros Monteiro José Emilio Campos Cordeiro Manuel Leite Mendes |
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